Therezia Melchiors, nascida Simonis, viuva, embarcou com 5 filhos, alguns netos, cunhados e sobrinhos, em 26/04/1854, no porto de Hanover, chegando ao Rio de Janeiro em 29/6/1854. Chegaram ao Rio Grande do Sul em agosto de 1854, fixando residência na Linha Sta. Cruz em Santa Cruz do Sul. Compraram terras de Vasco José da Silveira, na altura da atual AABB. Vieram com algum dinheiro e eram bons agricultores. Da comitiva faziam parte seus irmãos Catharina, Jacob, Simon e Constantin, mais uma pessoa de nome Francisco ( êste falecido em 30/8/1900 ).
De acordo com uma Ahnentafel que o Willy Simonis me mandou, os antepassaados de Johann Heinrich (Jean Henri) Simonis (* 04/09/1730 (sic) , casado em 3/2/1755 com Maria Gertrud Kölsch) teriam sido
Pais: Matheus Simonis * 27/4/1704 + 14/5/1778 casou em 22/11/1729 com
Ursula Hüpp * 02/1/1706Avós: Mathias (Mathieu) Simonis * 6/2/1679
Maria Engels * 19/5/1672Bisavós : Nicolaus Simonis * abt 1655 + 4/4/1727
Catharina TilmannNo entanto, conforme pesquisa feita por Horst-Dieter Göttert, emérito genealogista do Saarland, os dados acima fornecidos pelo Sr. Willy Simonis estão errados.
Centenário da Imigração de Peter Konstantin Simonis (28/08/1954)
( artigo publicado no jornal A Nação em 20/10/1954, resumido por Willy Simonis) :Peter Konstantin Simonis nasceu em 13 de abril de 1812, na localidade de Briedel, da região da Mosela, como filho do professor Hubert Simonis. No dia 26 de abril de 1854 deixou a sua pátria rumo ao Brasil. Já tinha, então, 4 filhos com sua esposa Catarina Francisca (a filha Francisca nasceu logo que chegou ao Rio de Janeiro). Entre os bens que trouxe consigo estava um piano, sinal de que na nova pátria iria implantar também a cultura. Fundou e dirigiu a primeira Sociedade de Canto de Santa Cruz , sociedade que mais tarde foi dirigida por seu filho Vítor. Por sua iniciativa foi erguida a primeira escola da localidade, Linha Santa Cruz (Picada Velha). Nesta escola ele lecionou Religião, enquanto sua saúde o permitia. Empenhou-se pela assistência religiosa. Enquanto não havia igreja, o serviço religioso era feito em sua casa (choupana). Mais tarde na casa nova (a mais bonita das redondezas) veio morar o primeiro padre, José Stür. Também o ministro prussiano Frederico von Eichenan, ao visitar a região, hospedou-se nesta casa. Em 1857 nasceu Guilherme Simonis e em 1859 nasceu Valentim. A caçula Clara morreu com 2 anos, afogada no arroio da propriedade. Não tinha completado 10 anos de imigração, quando morreu em 14 de fevereiro de 1864. A viúva casou-se com José Klümper com quem teve a filha Ana, que por sua vez se casou com Gustavo Agnes.